domingo, 29 de agosto de 2010

Não é orgulho, é auto-respeito.

Sometimes you have to try not to care, no matter how much you do, because sometimes you mean nothing to someone who means so much to you./Luke

sábado, 7 de agosto de 2010

All.


 E aqui está o post que finalmente encerra este tipo de assunto aqui no blog  (:
A realidade é que hoje eu estou bem, muito melhor do que antes, mas por todo lado na minha cabeça tem vestígios de você e eu não gosto disso, eu não queria isso. Eu nunca pedi pra me apaixonar, eu sempre pedi pra ser feliz, e quando agente tava junto eu me sentia assim. Tudo bem, bem mais que feliz. Mas durou muito pouco, digo por mim que foi muito sentimento em pouco tempo. E você se foi e parece que deixou uma parte em mim, na minha cabeça. O que me dói hoje é pensar naquela ligação, aquela conversa por celular na qual você disse que não havia sentimento da sua parte, que era atração física; curiosidade. Eu me senti tão usado, tão descartável e ao mesmo tempo tão infantil de acreditar que aquilo podia ser verdade. Milhares de vezes cheguei a pensar que não te merecia e que talvez teria tirado a sorte grande, já te conhecia a certo tempo e você era a pessoa mais linda e cativante em todos os sentidos que eu podia imaginar. Talvez aí eu já tinha me apaixonado. Tolo.
Já fiz de tudo pra te esquecer, e sim, eu consegui em grande parte, mas mesmo com tudo que houve, toda essa bagunça, eu tenho meu coração limpo, e sei que se você resolvesse falar comigo hoje, eu falaria com você.E isso me faz sentir ainda mais tolo. Mas que culpa tenho eu de me importar com você? Praticamente todos do meu círculo social me dizem que eu não deveria nem me importar, pois com quem eu me importo nem existe mais, que você mudou e agora  é alguém que poucos conhecem e muitos não fazem questão de conhecer. Eu acredito que as pessoa mudam , mas experiências e atitudes mudam o caráter e é algo como lembranças que ficam ali pra sempre, que não mudam. Então a verdade é que eu me importo sim, e muito com o que restou do que você era.
Eu não sei como é sua vida e nem como as coisas se passam dentro da sua casa, sua relação com familiares e os amigos que você ainda tem. Não sei. E analisando como tudo acabou, eu resolvi não te julgar, você deve sim ter seus motivos. Eu acredito. Só tem algo que eu realmente esperava e já não sei se ainda espero. Uma conversa, de pessoas aparentemente maduras, que era como costumávamos ser. Uma conversa definitiva, com a verdade, sem medo de machucar alguém. Porque eu tenho certeza que a dor da dúvida dói bem mais. Quando você não sabe se algo é verdade ou não, ou se foi mentido porque seria melhor daquele jeito. É assim que eu me sinto.
Eu sempre julguei a vida como um livro que agente escreve enquanto tá aqui sendo olhado pelo Pai. Então nunca me permiti arrepender-me de algo que já fiz, o que tá feito, tá feito. Mas você foi, e de certo modo ainda é tão importante pra mim que, eu me arrependi muito de tudo. Nada do que houve valeu o risco que agente corria e que, no fim das contas aconteceu. E eu me sinto culpado por muita coisa que houve e pela sua mudança e isso me atormenta, me constrange. Eu só te peço perdão por tudo. Assim como você, eu sou jovem é isso foi mais uma experiência pra lista. E eu não sei se você vai ler isso e tal, mas escrever foi um modo de expressar o que eu to sentindo. Eu acho que não mudei, e você costumava me conhecer bem, então, eu to aqui com o peito limpo e a cabeça fria e se algum dia você precisar, você sabe com quem contar.